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ARTIGO EM VÁRIAS LÍNGUAS CITA O "AQUARISTA" MARCOS PINHEIRO DE JACAREACANGA, POR TER DESCOBERTOS ESPÉCIES DE PEIXES RAROS.

Esse achado, tem sido realizado frequentemente na bacia do Rio Tapajós na região do município de Jacareacanga.

Marcos Pinheiro, desenvolve essa atividade de "pescador de peixes ornamentais" no município de Jacareacanga, onde é bastante conhecido pelo trabalho que realiza a anos. Marcos foi convidado para ministrar palestras do Mestrado dos alunos da Universidade Federal do Mato Grosso.  Marcos é reconhecido por varias universidades do Brasil e por empresas que trabalham com peixes ornamentais, fora do Brasil. 

Marcos Pinheiro, tem um galpão de “Aquarista” no bairro São Pedro na cidade de Jacareacanga. Na sua atividade, tem explorado de forma esportiva e artesanal, na bacia do rio Tapajós e de pequenos igarapés que circundei-a a cidade de Jacareacanga.


Abaixo, um trecho da publicação da revista cientifica CieloBrasil:
https://www.scielo.br/j/ni/a/yWbDFbRNcHN5zM5YBhNQHks/

Este trabalho é dedicado a Eric Bodrock, querido amigo e renomado criador de Corydoradinae, por tornar possível a expedição a Jacareacanga, Pará, assim como a Marcos Pinheiro, pescador local em Jacareacanga, por sua inestimável ajuda com o trabalho de campo. A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) forneceu apoio logístico. Os autores são gratos a Carla Pavanelli (NUP), Carlos Lucena e Margarete Lucena (MCP), Cláudio Oliveira (LBP), Mário de Pinna, Aléssio Datovo, Michel Gianeti, Murilo Pastana e Osvaldo Oyakawa (MZUSP), Kris Murphy.

Uma iniciativa de financiamento coletivo realizada por aquaristas nos permitiu amostrar tributários da bacia do rio Tapajós nos arredores das cidades de Jacareacanga e Maués, estados do Pará e Amazonas, respectivamente, na Amazônia brasileira. Durante esta expedição, 13 espécies de Corydoradinae foram capturadas, das quais pelo menos cinco puderam ser confirmadas como novas para a ciência. Neste artigo, descrevemos formalmente duas dessas espécies. Ambas espécies novas podem ser distinguidas de suas congêneres por apresentarem as seguintes características: (I) superfície ventral do tronco com placas coalescentes de tamanho pequeno a relativamente grande, formando um padrão típico em forma de mosaico, que cobre inteiramente ou quase inteiramente a superfície ventral do tronco; (II) pequenas manchas amarelo-esbranquiçadas ou bege pelo menos na porção pré-dorsal do corpo; e (III) uma grande mancha marrom-escura ou preta, suavemente arqueada, estendendo-se da porção anterior do parieto-supraoccipital em direção à região do interopérculo, cruzando transversalmente a órbita e formando uma mancha típica em forma de máscara. As novas espécies se diferenciam, uma da outra, pelos padrões de marcas escuras nos flancos conspicuamente diferentes. Considerando sua peculiar morfologia da cabeça, uma ampla discussão sobre a relação da anatomia do mesetmoide e o formato do focinho em Corydoradinae é fornecida. Além disso, uma discussão sobre o possível valor adaptativo positivo de seus padrões de colorido também é fornecida.

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