QUALIDADE DO AR NA REGIÃO SUDOESTE DO PARÁ PIORA COM A CHEGADA DO PERÍODO SECO, QUEIMADAS E VAZANTE DOS RIOS

Em Jacareacanga, Justiça já suspendeu expediente presencial devido a fumaça causada pelas queimadas. Poluição prejudica condições de vida e de trabalho. Em Rurópolis, temperatura está elevada e, com previsão de mais 10 dias sem chuvas.

A qualidade do ar em municípios da região oeste do Pará tem sido motivo de grande preocupação, especialmente com a chegada do período seco. As queimadas e focos de incêndio, que tradicionalmente aumentam nessa época do ano, estão contribuindo significativamente para a redução da qualidade do ar e da visibilidade nas ruas e avenidas em todo o oeste paraense.

 

Com base nos dados de monitoramento da qualidade do ar disponibilizados pelo site AQICN.org , a concentração de substâncias atmosféricas nos municípios localizados na região da BR-163, principalmente  em Rurópolis, Jacareacanga, Itaituba e Novo Progresso, que apresenta níveis alarmantes, especialmente devido as queimadas. 

 

Em Jacareacanga, a Justiça já suspendeu expedientes devido a fumaça causada pelas queimadas. Esse problema prejudicou severamente as condições de vida e de trabalho. Em Rurópolis, como as temperaturas estão elevadas e, com previsão de mais 10 dias sem chuva, a situação tende a se agravar.


Segundo especialistas, a queimada é o principal fator de emissão de partículas finas (PM2,5 e PM10), que prejudicam a saúde humana. Esses efeitos afetam diretamente a capacidade respiratória, já que penetram nos pulmões e podem causar danos ou que aumentam o risco de doenças respiratórias.


O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) também expressou grande preocupação com a situação, alertando que a poluição atmosférica durante os períodos de seca é especialmente prejudicial à saúde da população.

 

As queimadas na Amazônia não afetam apenas o meio ambiente, mas também colocam em risco a saúde pública, sendo essencial que ações de combate a incêndios e iniciativas de preservação ambiental sejam intensificadas para minimizar os impactos negativos dessas consequências.

 

Nesta quinta-feira (12), a qualidade do ar em Santarém alcançou nível moderado, que é considerado aceitável; no entanto, para alguns poluentes, pode haver um problema moderado de saúde para um número muito pequeno de pessoas que são imunes sensíveis à poluição atmosférica.


Fonte: Portal OESTADONET

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