QUEM SÃO OS ADVOGADOS ALVOS DO GAECO POR SUPOSTA LIGAÇÃO COM PCC NO PARÁ
Em operação realizada nesta segunda-feira (26), batizada de Muralha, 4 advogados foram alvos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), vinculado ao Ministério Público do Pará.
Os advogados são investigados por conduta ilícita. Eles seriam integrantes de organização criminosa e também envolvidos em lavagem de dinheiro.
Conforme apurado ao longo de mais de 2 anos de investigação, os alvos de medida cautelar de busca e apreensão compõem uma célula jurídica denominada “Sintonia dos Gravatas” na estrutura do PCC (Primeiro Comanda da Capital), organização criminosa de âmbito nacional.
Eles atuariam principalmente nas cidade de Marabá e Castanhal.
Foram apreendidos durante a operação telefones celulares, documentos, agendas com anotações de interesse da investigação e mais de um mil bilhetes e cartas trocadas entre presos faccionados e os advogados, que trabalhavam como “pombo correio”.
Na linguagem dos presos, “pombos” são os advogados que utilizam de suas prerrogativas da profissão para levar e trazer mensagens entre faccionados intra e extra muros dos presídios, mantendo, assim, a facção em pleno funcionamento.
Os advogados presos foram:
- Elson da Silva Barbosa, de Castanhal;
- Moisés de Carvalho Brito Batista, de Castanhal;
- Anderson Alves de Jesus Freitas, de Marabá e
- Patrícia Ayres de Melo, de Marabá.
As investigações, segundo o Gaeco, prosseguem em segredo de justiça para a análise das evidências apreendidas.
A Vara de Combate às Organizações Criminosas no Pará foi quem autorizou a operação deflagrada na manhã de ontem.
Com informações do MPPA e Antagônico
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