Equatorial Pará alerta para a fuga de energia
O fenômeno é causado por hábitos que foram adquiridos com a pandemia
Os consumidores de energia elétrica precisam ficar atentos para o fenômeno chamado fuga de energia, que tem a ver diretamente com as condições das instalações elétricas internas dos imóveis.
O alerta é da Equatorial Pará que, após levantamento realizado, constatou que esse tipo de anomalia pode até dobrar o consumo de energia elétrica se não identificado a tempo.
A fuga de energia é geralmente causada por emendas de fios desencapados, mal dimensionados e com isolação desgastada pelo tempo ou ainda por eletrodomésticos defeituosos dentro de imóveis. Esses fatores podem ser grandes vilões da conta de luz ao fim do mês.
Fazendo uma comparação, a fuga de energia acontece semelhante à um vazamento constante de água na tubulação. Por exemplo, um imóvel com instalação elétrica de 220 volts e com uma fuga mínima de corrente durante 24h por dia, equivale a um aparelho elétrico ligado o dia todo, gerando desperdícios e aumento na conta em até 50%. Outro caso mais recorrente é o uso de geladeiras em mau estado de conservação, sem a devida vedação, que pode aumentar o consumo do refrigerador em até sete vezes.
O gerente de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Pará, Pabllo Barbosa, explica como identificar o problema. “É necessário chamar um eletricista para fazer os testes que podem identificar possíveis problemas, como por exemplo, desligar todos os eletrodomésticos e verificar se o medidor continua registrando consumo, outro ponto a ser verificado é se existem equipamentos com consumo acima do normal.
Em caso positivo, após esse procedimento é necessária uma avaliação para identificar o ponto da fuga de energia ou vazamento de corrente”, diz Pabllo.
O cliente deve estar ciente de que as instalações elétricas internas do imóvel não são de responsabilidade da Equatorial. Por isso, a distribuidora orienta chamar um profissional eletricista habilitado para fazer a vistoria e revisão nas instalações elétricas a cada 10 anos, no máximo.
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