Itaituba: Discussão entre dono de garimpo e garimpeiro vai parar na delegacia de policia
Raimundo Nonato, foi apresentado na delegacia de polícia civil de Itaituba sob acusação de ameaça, ele e sua esposa; Rosimary Cunha Leocádio, de 19 anos. Em entrevista a nossa reportagem; Raimundo contou, que, chegou ao município de Itaituba aproximadamente 30 dias, e que foi trabalhar no Garimpo “Boa Sorte”, tendo como seu contratante o senhor “Raimundão”, com a promessa de receber seu pagamento em ouro, ele e sua mulher, que foi para trabalhar como cozinheira.
Após 25 dias de trabalho, o casal não recebeu nada, pois tiveram que vir para a cidade de carona, por não ter dinheiro para pagar passagem. O casal reclamou também de falta de comida, os dois relaram que estavam se alimentando apenas de palmito. Eles conseguiram chegar na noite de quarta-feira, 12, na cidade, e na manhã desta quinta-feira, 13, foram cobrar o senhor “Raimundão”, o mesmo teria dito que não tinha dinheiro para pagar o casal; Raimundo Nonato, disse que chegou a dispensar seu pagamento, querendo receber apenas o pagamento de sua esposa que trabalhou como cozinheira no garimpo, mesmo assim não receberam nada. Raimundo negou que fez ameaças, disse apenas chamou de “Velho safado, que não honra a calça que veste”, disse ainda que é trabalhador e não tem passagem pela polícia.
Por sua vez “Raimundão” disse que foi procurado por; Raimundo Nonato e sua esposa para trabalhar no garimpo “Boa Sorte”, e que na manhã de hoje o casal chegou em sua casa lhe ameaçando, e que Raimundo estava de posse de uma faca, disse que os dois são usuários de droga, que ninguém queria leva-los para trabalhar no garimpo. Todos foram levados para a delegacia de polícia civil para os devidos procedimentos.
Uma pessoa chegou a procurar a delegacia para relatar que teve o mesmo problema com “Raimundão”. Também a polícia tomou conhecimento o que mesmo já teria denúncias contra ele no Ministério Público, fato que pode agravar sua situação se for comprovado. “Raimundão” também poderá ser denunciado na justiça do trabalho.
Fonte: Junior Ribeiro
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