Itaituba: Caso Winglya é rodeado de mistério e Fake News; delegada esclarece boatos
O desaparecimento de Winglya Aboim Lopes, 25 anos, ainda é um mistério a ser solucionado. A Delegada Titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) em Itaituba, Géssica Araruna, em entrevista ao Giro, esclareceu alguns pontos sobre a investigação, principalmente as Fake News, como aquela que circulou pelas redes sociais, em que dizia que Arlyson, ex-marido de Winglya, teria se entregado à Polícia e confessado que teria a matado, o que não passou de boatos e interferência no andamento das investigações.
Um dos pontos centrais da entrevista, foi entorno de informações falsas que são disseminadas pelas redes sociais e chegam a conhecimento da delegada. Em duas ocasiões, duas denúncias anônimas foram feitas à delegacia, em uma delas, a equipe de investigação foi até a localidade informada pelo denunciante, cerca de 60 km da sede do município, mas nada foi encontrado.
“Chegam muitas denúncias falsas, o que não contribui com as investigações. Trotes são feitos, e acabam fazendo com que haja desvios no foco da investigação, o que atrapalha bastante. Pelo menos duas notícias falsas chegam a cada semana”. disse a delegada.
Linhas de investigação quanto ao caso
Conforme relata a delegada Géssica, inicialmente o fato foi noticiado como desaparecimento, o que logo se tornou a primeira linha de investigação, contudo, Homicídio e Cárcere Privado são as outras duas linhas de investigação que fazem parte do combo de hipóteses que objetivam esclarecer o caso.
“A gente tem três linhas de investigação. A primeira é o desaparecimento, que ela tenha ido embora de forma espontânea, por razões que a gente ainda desconhece. A segunda, seria um possível homicídio e ocultação de cadáver, tendo em vista a inexistência de informações sobre o paradeiro dela. E o terceiro, que ela pode estar em Cárcere Privado impossibilitada de manter contato, não descartamos essa hipótese também” falou
Outro ponto bastante questionado por quem acompanha o caso, é o não comparecimento de Arlyson, ex-marido de Winglya, na delegacia para prestar esclarecimentos sobre o desaparecimento.
“A gente precisa da presença do Arlyson para que ele esclareça o que realmente aconteceu, porque ele foi a última pessoa com quem a Winglya esteve e com certeza o depoimento dele vai esclarecer bastante a situação. Ele já foi intimado através de advogado, mas não compareceu” afirmou a delegada.
Em um áudio veiculado em uma reportagem sobre o caso, Arlyson se defende das acusações levantadas contra ele “Todo mundo sabe da minha vida aí, eu jamais faria uma coisa dessa com a mãe do meu filho, entendeu? Sempre tivemos uma boa relação, éramos amigos. Eu não tenho mais paz” afirmou.
Ainda mediante informações da delegada, foram feitas perícia em dois veículos e na residência em que Winglya esteve no dia do desaparecimento, no dia 9 de maio. O laudo ainda não foi finalizado, uma vez que demanda um pouco mais de tempo por ter neste processo a coleta de DNA.
Após a mãe de Winglya ter protocolado o Boletim de Ocorrência, no dia 14 de maio, 15 testemunhas já foram ouvidas e medidas cautelares já foram requeridas ao Juiz. As investigações continuam em segredo de justiça para tentar esclarecer os motivos do desaparecimento.
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher em Itaituba está disponível a qualquer um que queira repassar alguma informações que ajude nas investigações. Os telefones para contato são 3518-7091 ou (93) 99112-2306 (whatsapp).
Fonte: Portal Giro
Um dos pontos centrais da entrevista, foi entorno de informações falsas que são disseminadas pelas redes sociais e chegam a conhecimento da delegada. Em duas ocasiões, duas denúncias anônimas foram feitas à delegacia, em uma delas, a equipe de investigação foi até a localidade informada pelo denunciante, cerca de 60 km da sede do município, mas nada foi encontrado.
“Chegam muitas denúncias falsas, o que não contribui com as investigações. Trotes são feitos, e acabam fazendo com que haja desvios no foco da investigação, o que atrapalha bastante. Pelo menos duas notícias falsas chegam a cada semana”. disse a delegada.
Linhas de investigação quanto ao caso
Conforme relata a delegada Géssica, inicialmente o fato foi noticiado como desaparecimento, o que logo se tornou a primeira linha de investigação, contudo, Homicídio e Cárcere Privado são as outras duas linhas de investigação que fazem parte do combo de hipóteses que objetivam esclarecer o caso.
“A gente tem três linhas de investigação. A primeira é o desaparecimento, que ela tenha ido embora de forma espontânea, por razões que a gente ainda desconhece. A segunda, seria um possível homicídio e ocultação de cadáver, tendo em vista a inexistência de informações sobre o paradeiro dela. E o terceiro, que ela pode estar em Cárcere Privado impossibilitada de manter contato, não descartamos essa hipótese também” falou
Outro ponto bastante questionado por quem acompanha o caso, é o não comparecimento de Arlyson, ex-marido de Winglya, na delegacia para prestar esclarecimentos sobre o desaparecimento.
“A gente precisa da presença do Arlyson para que ele esclareça o que realmente aconteceu, porque ele foi a última pessoa com quem a Winglya esteve e com certeza o depoimento dele vai esclarecer bastante a situação. Ele já foi intimado através de advogado, mas não compareceu” afirmou a delegada.
Em um áudio veiculado em uma reportagem sobre o caso, Arlyson se defende das acusações levantadas contra ele “Todo mundo sabe da minha vida aí, eu jamais faria uma coisa dessa com a mãe do meu filho, entendeu? Sempre tivemos uma boa relação, éramos amigos. Eu não tenho mais paz” afirmou.
Ainda mediante informações da delegada, foram feitas perícia em dois veículos e na residência em que Winglya esteve no dia do desaparecimento, no dia 9 de maio. O laudo ainda não foi finalizado, uma vez que demanda um pouco mais de tempo por ter neste processo a coleta de DNA.
Após a mãe de Winglya ter protocolado o Boletim de Ocorrência, no dia 14 de maio, 15 testemunhas já foram ouvidas e medidas cautelares já foram requeridas ao Juiz. As investigações continuam em segredo de justiça para tentar esclarecer os motivos do desaparecimento.
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher em Itaituba está disponível a qualquer um que queira repassar alguma informações que ajude nas investigações. Os telefones para contato são 3518-7091 ou (93) 99112-2306 (whatsapp).
Fonte: Portal Giro
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