Baixa cobertura vacinal no Pará preocupa titular da Sespa
Dando sequência à sua agenda nacional, em Brasília, o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, participou da reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), nesta quinta-feira (14), expondo sua preocupação com a baixa cobertura da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) no estado do Pará. “Somente 24 municípios dos 144 estão com cobertura vacinal acima de 95%, ou seja, 86% dos municípios paraenses estão abaixo da meta de vacinação”, informou o secretário de Saúde. A CIT é uma instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas de governo (União, Estados, DF e municípios). Tem composição paritária formada por 15 membros, sendo cinco indicados pelo Ministério da Saúde (MS), cinco pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e cinco pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). A representação de estados e municípios é regional, sendo um representante para cada uma das cinco regiões no País. Nesse espaço, as decisões são tomadas por consenso e não por votação. A reunião aconteceu na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e contou com a presença do ministro da Saúde, Henrique Mandetta; do presidente do Conass, Leonardo Vilela; do presidente do Conasems, Mauro Junqueira, da representante da Opas no Brasil, Socorro Gross; além de 17 secretários estaduais de Saúde e 40 secretários municipais de Saúde. Saúde Indígena, Surto de Sarampo e Cobertura Vacinal, Febre Amarela e Sistema de Orçamentos Públicos em Saúde foram os temas debatidos no encontro. Na oportunidade, Beltrame reforçou a necessidade de uma grande mobilização da sociedade do Pará, das Secretarias Municipais de Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Publica (Sespa) para ampliar a cobertura vacinal no estado. Beltrame informou, ainda que, recentemente, houve três casos de sarampo registrados em Prainha, no Oeste do estado. “Porém, a Sespa, em conjunto com o Ministério da Saúde, atuou prontamente em Prainha e Santarém para identificar os casos, fazer o bloqueio e evitar propagação da doença. As equipes, inclusive, continuam trabalhando na região”, detalhou o titular da Sespa. |
Texto: Roberta Vilanova |
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