Lula ganha novo fôlego na Casa Civil.
Com status de
superministro, o ex-presidente Lula (PT) assume o centro da articulação
política do governo federal - a Casa Civil.
O cargo foi
costurado pelo PT e o Palácio do Planalto, com o objetivo de blindar Lula das
investigações da operação Lava Jato e salvar a presidente Dilma Roussef do impeachment.
O retorno de
Lula ao núcleo do poder é uma espécie de terceiro mandado presidencial do líder
petista.
Lula vai fazer o
que mais gosta e sabe: articular com os partidos e garantir as condições
mínimas de governabilidade.
Sua missão imediata
é construir o cenário para bloquear o impeachment da presidente
Dilma Roussef (PT).
Não há previsão
de mudanças bruscas na economia.
A tarefa de Lula
é conduzir a articulação política e liberar a presidente Dilma para os assuntos
administrativos, colocando a máquina do governo para funcionar.
Dilma e Lula
farão o jogo combinado, com o objetivo de destravar a economia, assegurar a
governabilidade e o mandato da presidente petista.
A operação para
fazer Lula ministro preocupa a oposição, porque ele ganha foro privilegiado e
fôlego nas investigações da Lava Jato.
Os principais
partidos da órbita do PSDB já se articulam para vetar o ingresso de Lula no
governo, mediante ações no STF, contestando a nomeação.
A oposição teme,
principalmente, a capacidade de articulação política de Lula, exímio
estrategista e capaz de tirar Dilma e o PT do foco da crise.
Por outro lado,
a nomeação para a Casa Civil transforma o Palácio do Planalto no centro das
atenções da Justiça e da mídia.
Nessa
contradição, Lula ganha fôlego e dá o pulo do gato.
Os tucanos estão
preocupados.
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