A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) começou, nesta quinta-feira (14/1), a percorrer a rodovia BR-163 entre Cuiabá, capital do estado, e Santarém, no Pará. É a primeira das chamadas visitas técnicas realizada neste ano pelo pessoal de logística da entidade.
Os integrantes da equipe vão fazer uma avaliação das obras já realizadas na rodovia, além de contabilizar o que ainda falta ser feito. Serão feitas visitas também às obras das Estações de Transbordo de Carga (ETC), no Porto de Miritituba, localizado no município paraense de Itaituba.
Em nota, a Aprosoja-MT informa ainda que pretende conversar com a população local sobre as audiências públicas relacionadas ao processo de concessão de trechos da rodovia, entre Sinop (MT) e Itaituba (PA). No total, 976 quilômetros que terão a administração transferida do governo federal para a iniciativa privada.
O
processo de concessão integra o
Plano de Investimentos em Logística (PIL), anunciado em junho do ano passado e foi incluído na primeira leva de leilões de rodovias. As audiências para discutir o assunto estão previstas para até 12 de fevereiro. A empresa que assinar o contrato com o governo terá o direito de explorar o trecho durante 30 anos.
Mesmo ainda precisando de obras,
a rodovia BR-163 é considerada a saída logística mais viável para a
produção de grãos, especialmente do norte de Mato Grosso. A expectativa é de que a rota diminua a pressão de demanda nos terminais do Sul e Sudeste, além de ser menos custosa para produtores e transportadores, já que o transporte de grãos seria integrado com a
hidrovia do Rio Tapajós.
Em Mato Grosso,
a rodovia já foi concedida para a iniciativa privada entre a divisa com Mato Grosso do Sul e o município de Sinop, no médio norte mato-grossense. A nova concessão, de Sinop a Itaituba, passa pelo entroncamento com a rodovia MT-220 (no norte do estado) e vai até a junção com a BR-230 (Transamazônica).
Fonte: Revista Globo Rural
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