Agronegócio impulsiona setor naval com obras no Amazonas
Jornal do Commercio
Priscila Caldas - Jornal do Commercio
Setor prevê que em dez anos, cerca de mil novos barcos sejam inclusas no sistema fluvial por meio de uma rota a partir do porto de Miritituba, no Pará.
Priscila Caldas - Jornal do Commercio
Setor prevê que em dez anos, cerca de mil novos barcos sejam inclusas no sistema fluvial por meio de uma rota a partir do porto de Miritituba, no Pará.
MANAUS - Impulsionada pela cadeia do agronegócio brasileiro, a indústria naval do Amazonas registra demanda crescente para a fabricação de embarcações. Com base em estudos, o segmento prevê que nos próximos dez anos, cerca de mil novas embarcações sejam inclusas no sistema de transporte fluvial com operação por meio de uma rota a partir do porto de Miritituba, localizado no município de Itaituba (PA) até Barcarena (PA), de onde a carga deve seguir por navio para o exterior. O aumento produtivo ainda gera incremento da mão de obra. Em um ano o estaleiro Erin (Estaleiros Rio Negro Ltda.) obteve um incremento de 40% no quadro funcional.
De acordo com um dos gerentes industriais do Erin, Ivan Salmito, o transporte de grãos que atende à Região Norte ainda é deficiente. Ele explica que o corredor utilizado para escoar a produção dos Estados de Mato Grosso e Goiás, feito por meio dos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), enfrenta uma sobrecarga, o que levou o Ministério dos Transportes a desenvolver pesquisas que indicassem uma mudança na logística da condução dos produtos.
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