MPE recomenda a servidor “cortar” vínculo com TelexFree
Empresa é alvo de investigação em quatro estados brasileiros
MidiaNews
Produrador Marcelo Ferra: recomendação a servidores do MPE; empresa é investigada
Numa recomendação que circulou no ambiente interno do setores do MPE, na última sexta-feira (1º), o procurador alertou os membros e servidores do órgão – bem como aqueles que apenas prestam serviços, como policiais militares oficiais – que, caso tenham negócios com a empresa, “interrompam seus vínculos com a TelexFree, sob qualquer forma”.
O procurador justifica a ação, no documento, pelo fato da empresa estar sendo investigada pela Polícia Civil do Espírito Santo, local onde a rede possui sede, bem como pelos ministérios públicos do Espírito Santo, Acre, Pernambuco e Mato Grosso.
No Estado, as investigações sobre a atuação da TelexFree tiveram início em fevereiro deste ano, com a promotora Fernanda Pawelek, da 1ª Promotoria Cível de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).
Na portaria em que instaura o inquérito civil – que foi encaminhada ao Ministério da Fazenda e à Secretaria Nacional do Consumidor –, a promotora afirma que o sistema coloca em risco os interesses econômicos dos participantes.
“A empresa dá ênfase no sistema de indicação de pessoas, e não no serviço oferecido, não havendo qualquer ligação entre os ganhos do consumidores/divulgadores com a comercialização do serviço da TelexFree”, diz trecho do documento.
Pawlek diz que a empresa pode esconder um sistema de “formação de pirâmide”, principalmente ao oferecer a obtenção de lucros por meio da formação de “equipes de divulgadores”. Isso porque os lucros seriam incertos, pois dependeriam do investimento dos membros da base para enriquecer os membros localizados no topo da pirâmide.
"Não há relação entre o que se ganha e o que se produz (...) fica evidente que a pirâmide, a qual hoje pode dar lucros a alguns, poderá desmoronar, na medida em que os investidores pequenos deixem de investir", afirma.
A promotora ressaltou ainda na portaria a falta de informações a respeito dos serviços de telefonia oferecidos pela TelexFree no site da empresa.
Em lugar disso, o site busca conquistar novos membros, por meio de promessas de “lucro fácil”, depoimentos de pessoas que dizem terem ganhado um milhão em menos de cinco meses ou que compraram carros importados, navios, viagens e mansões sem sair de casa.
“Não há informações acerca do serviço, como funciona, forma de pagamento, sendo que estas só podem ser obtidas se o contrato de prestação de serviços for localizado”, diz outro trecho da portaria.
Como funciona
Ao aceitar fazer parte da empresa, a pessoa precisa fazer um investimento inicial que pode variar de R$ 1,2 mil a R$ 2,7 mil, dependendo do plano escolhido.
O retorno viria na forma de pagamento de, em média, US$ 100 semanais para quem postar cinco anúncios por semana em sites de classificados online.
Outro lado
A TelexFree não possui números de telefone para contato. O site da empresa (www.telexfree.com) possui apenas um formulário para envio de perguntas que podem ser feitas apenas para usuários cadastrados, das 8h às 23h.
fonte:
MPE recomenda a servidor “cortar” vínculo com TelexFree
Empresa é alvo de investigação em quatro estados brasileiros
MidiaNews
Clique para ampliar
Produrador Marcelo Ferra: recomendação a servidores do MPE; empresa é investigada
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
As investigações em torno da atuação da empresa TelexFree – que
promete ganhos semanais em dólar para quem ingressar na rede e fizer
publicações de anúncios online – fez com que o procurador-geral de
Justiça, Marcelo Ferra, solicitasse "cautela" aos funcionários do
Ministério Público Estadual (MPE).DA REDAÇÃO
Numa recomendação que circulou no ambiente interno do setores do MPE, na última sexta-feira (1º), o procurador alertou os membros e servidores do órgão – bem como aqueles que apenas prestam serviços, como policiais militares oficiais – que, caso tenham negócios com a empresa, “interrompam seus vínculos com a TelexFree, sob qualquer forma”.
O procurador justifica a ação, no documento, pelo fato da empresa estar sendo investigada pela Polícia Civil do Espírito Santo, local onde a rede possui sede, bem como pelos ministérios públicos do Espírito Santo, Acre, Pernambuco e Mato Grosso.
No Estado, as investigações sobre a atuação da TelexFree tiveram início em fevereiro deste ano, com a promotora Fernanda Pawelek, da 1ª Promotoria Cível de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).
Na portaria em que instaura o inquérito civil – que foi encaminhada ao Ministério da Fazenda e à Secretaria Nacional do Consumidor –, a promotora afirma que o sistema coloca em risco os interesses econômicos dos participantes.
“A empresa dá ênfase no sistema de indicação de pessoas, e não no serviço oferecido, não havendo qualquer ligação entre os ganhos do consumidores/divulgadores com a comercialização do serviço da TelexFree”, diz trecho do documento.
Pawlek diz que a empresa pode esconder um sistema de “formação de pirâmide”, principalmente ao oferecer a obtenção de lucros por meio da formação de “equipes de divulgadores”. Isso porque os lucros seriam incertos, pois dependeriam do investimento dos membros da base para enriquecer os membros localizados no topo da pirâmide.
"Não há relação entre o que se ganha e o que se produz (...) fica evidente que a pirâmide, a qual hoje pode dar lucros a alguns, poderá desmoronar, na medida em que os investidores pequenos deixem de investir", afirma.
A promotora ressaltou ainda na portaria a falta de informações a respeito dos serviços de telefonia oferecidos pela TelexFree no site da empresa.
Em lugar disso, o site busca conquistar novos membros, por meio de promessas de “lucro fácil”, depoimentos de pessoas que dizem terem ganhado um milhão em menos de cinco meses ou que compraram carros importados, navios, viagens e mansões sem sair de casa.
“Não há informações acerca do serviço, como funciona, forma de pagamento, sendo que estas só podem ser obtidas se o contrato de prestação de serviços for localizado”, diz outro trecho da portaria.
Como funciona
Ao aceitar fazer parte da empresa, a pessoa precisa fazer um investimento inicial que pode variar de R$ 1,2 mil a R$ 2,7 mil, dependendo do plano escolhido.
O retorno viria na forma de pagamento de, em média, US$ 100 semanais para quem postar cinco anúncios por semana em sites de classificados online.
Outro lado
A TelexFree não possui números de telefone para contato. O site da empresa (www.telexfree.com) possui apenas um formulário para envio de perguntas que podem ser feitas apenas para usuários cadastrados, das 8h às 23h.
Fonte:
MPE recomenda a servidor “cortar” vínculo com TelexFree
Empresa é alvo de investigação em quatro estados brasileiros
MidiaNews
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Produrador Marcelo Ferra: recomendação a servidores do MPE; empresa é investigada
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
As investigações em torno da atuação da empresa TelexFree – que
promete ganhos semanais em dólar para quem ingressar na rede e fizer
publicações de anúncios online – fez com que o procurador-geral de
Justiça, Marcelo Ferra, solicitasse "cautela" aos funcionários do
Ministério Público Estadual (MPE).DA REDAÇÃO
Numa recomendação que circulou no ambiente interno do setores do MPE, na última sexta-feira (1º), o procurador alertou os membros e servidores do órgão – bem como aqueles que apenas prestam serviços, como policiais militares oficiais – que, caso tenham negócios com a empresa, “interrompam seus vínculos com a TelexFree, sob qualquer forma”.
O procurador justifica a ação, no documento, pelo fato da empresa estar sendo investigada pela Polícia Civil do Espírito Santo, local onde a rede possui sede, bem como pelos ministérios públicos do Espírito Santo, Acre, Pernambuco e Mato Grosso.
No Estado, as investigações sobre a atuação da TelexFree tiveram início em fevereiro deste ano, com a promotora Fernanda Pawelek, da 1ª Promotoria Cível de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).
Na portaria em que instaura o inquérito civil – que foi encaminhada ao Ministério da Fazenda e à Secretaria Nacional do Consumidor –, a promotora afirma que o sistema coloca em risco os interesses econômicos dos participantes.
“A empresa dá ênfase no sistema de indicação de pessoas, e não no serviço oferecido, não havendo qualquer ligação entre os ganhos do consumidores/divulgadores com a comercialização do serviço da TelexFree”, diz trecho do documento.
Pawlek diz que a empresa pode esconder um sistema de “formação de pirâmide”, principalmente ao oferecer a obtenção de lucros por meio da formação de “equipes de divulgadores”. Isso porque os lucros seriam incertos, pois dependeriam do investimento dos membros da base para enriquecer os membros localizados no topo da pirâmide.
"Não há relação entre o que se ganha e o que se produz (...) fica evidente que a pirâmide, a qual hoje pode dar lucros a alguns, poderá desmoronar, na medida em que os investidores pequenos deixem de investir", afirma.
A promotora ressaltou ainda na portaria a falta de informações a respeito dos serviços de telefonia oferecidos pela TelexFree no site da empresa.
Em lugar disso, o site busca conquistar novos membros, por meio de promessas de “lucro fácil”, depoimentos de pessoas que dizem terem ganhado um milhão em menos de cinco meses ou que compraram carros importados, navios, viagens e mansões sem sair de casa.
“Não há informações acerca do serviço, como funciona, forma de pagamento, sendo que estas só podem ser obtidas se o contrato de prestação de serviços for localizado”, diz outro trecho da portaria.
Como funciona
Ao aceitar fazer parte da empresa, a pessoa precisa fazer um investimento inicial que pode variar de R$ 1,2 mil a R$ 2,7 mil, dependendo do plano escolhido.
O retorno viria na forma de pagamento de, em média, US$ 100 semanais para quem postar cinco anúncios por semana em sites de classificados online.
Outro lado
A TelexFree não possui números de telefone para contato. O site da empresa (www.telexfree.com) possui apenas um formulário para envio de perguntas que podem ser feitas apenas para usuários cadastrados, das 8h às 23h.
Fonte: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=152055
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