Índios liberam obras de banda larga, no Estado do Amapá
Até o momento, 145 quilômetros de
fibra ótica e posteamento já foram colocados na BR-156. Ao todo, serão
fixados mais de 43 mil postes ao longo das áreas.
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AMAPÁ – Os indígenas de Oiapoque, na região do
Amapá liberaram a passagem das obras por suas terras. Com a supervisão do
Governo uma reunião ocorrida no início da semana definiu os últimos detalhes
para a assinatura do Termo de Compromisso entre a operadora Oi, o Conselho de
Caciques dos Povos Indígenas de Oiapoque (CPIO) e a Fundação Nacional do Índio
(Funai).
O novo prazo para conclusão dos serviços da banda
larga é para o primeiro trimestre de 2013. O plano de execução das ações
é dividido em quatro trechos: Macapá/Calçoene, Calçoene/Oiapoque e Guiana Francesa
(Saint-Georges) interligando até Fortaleza.
Segundo informações de representantes da operadora,
a infraestrutura de posteamento por meio de fibra ótica garantirá boa
capacidade na qualidade da conexão.
Até o momento, 145 quilômetros de fibra ótica e
posteamento já foram colocados na BR-156. Ao todo, serão fixados mais de 43 mil
postes ao longo das áreas. Os trechos 1 e 4 das obras já estão 100% concluídos.
Atualmente, a empresa trabalha no trecho 2 com o serviço de supressão vegetal
e, no início de 2013, começa a executar os serviços no trecho 3. Faltam pouco
mais de 30% para a conclusão das obras.
Contrapartidas para as aldeias
Três projetos são destinados às aldeias. O primeiro
será desenvolvido em parceria com o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena
(Iepé) e destinará aos índios os Programas de Comunicação Indígena, Educação
Ambiental Indígena e Educação Ambiental para os Trabalhadores. O projeto do
Iepé serão subprogramas das medidas mitigadoras e será executado em onze
semanas. Nele os indígenas participarão de oficinas, laboratórios e palestras.
O segundo projeto será executado pela ONG Thydéwá,
que estará à frente do Programa de Inclusão Digital Indígena. A comunidade
participará de oficinas de capacitação na área de tecnologia da informação e
comunicação digital. O programa terá a duração de 15 meses, sendo aulas
presenciais e a distância.
A terceira garantia é o compromisso da operadora Oi
com a manutenção preventiva, respeitando os protocolos e costumes das aldeias
indígenas. Além disso, a empresa garante o acesso à banda larga gratuitamente
às aldeias de Oiapoque e o serviço de telefonia às comunidades.
Fonte: Portal Amazônia
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