Dona Esmeralda procura irmão desaparecido
Boa noite a todos,
Em principio, escrevo para os administradores desse Portal para pedir ajudar. Nas buscas de pistas do meu irmão, a Internet acabou se tornando para mim um espaço infindável de informações e uma excelente aliada. Chamo-me Esmeralda e desde o final da década de 70, tenho um irmão desaparecido, o que tem sido foco de incansáveis busca por esse mundo virtual. Segundo informações vagas, nesse período, mais precisamente no ano de 1979, o meu irmão se dirigiu para a cidade de Itaituba em busca da “riqueza” proporcionada pelo tão cobiçado metal, o ouro, que nessa época atraiu homens e mulheres das diferentes regiões do país para o local. Há aproximadamente 46 anos, o perdemos de vista. O seu nome é Raimundo Ivanildo e atende pelo codinome de “delegado”. O meu irmão foi um desses homens aventureiro que - imaginamos eu e minha mãe-, deveria ter aproximadamente seus 17 anos quando decidiu deixar a casa dos seus avós paternos, com quem convivia desde os 4 anos de idade. Nessa época a minha mãe, que se chama Maria José Bittencourt Bandeira, separada daquele que fora o seu marido e pai do meu irmão, Sr. Augusto Anchieta, decidiu recomeçar a vida em outro lugar, no estado do Pará, o que na época, provocou ainda mais o distanciamento do filho, que por sua vez, em companhia dos avós também foi migrando para outras paragens, uma delas foi o povoado chamado Cisino, município de Santa Luzia do Paruá, no estado do Maranhão, de onde meu irmão partiu para a sua aventura, situação que levou à perda do vínculo entre mãe e filho, o que tem provocado ao longo dos anos tristeza e aflição em minha mãe . Por mais que já tenhamos tentado localizá-lo, o que contabilizamos até o momento foi apenas insucessos e um silencio interminável. Em meados da década de 80, tivemos uma última notícia de que ele estaria na região de Itaituba trabalhando em garimpo, enviamos cartas por um senhor que se dizia conhecê-lo, porém, nenhuma notícia tivemos; posteriormente, enviamos mensagem ao programa Fantástico, da TV Globo, infelizmente não tivemos nenhum retorno; em 2008, ao saber que um amigo nosso, o Eliel Sodré, estaria em Itaituba, trabalhando como repórter numa afiliada da TV Globo, procuramos contatá-lo, via telefone, de modo que pudesse nos ajudar a localizar o meu irmão, também foi mais uma tentativa infrutífera. Hoje, eu e minha mãe residimos em Aracaju, Sergipe. Meu irmão a essa altura está com 50 anos de idade, são 46 anos de distancia e aflição para a minha mãe. Em mim, sobrou apenas o espaço vazio daquele que seria o meu único irmão.
Caríssimos, o único objetivo desse relato é unicamente pedir a ajuda e a solidariedade de vocês, no sentido de nos mostrar alguma pista que nos oriente no recomeço de nossas buscas. Se possível, nos aponte um meio possível para que possamos localizar o meu irmão. Ainda há garimpos por ai? Há alguma comunidade de garimpeiros? Rádio comunitária que possamos contatar? Gostaria muito de ajudar a transformar os dias de minha mãe em dias mais felizes. Hoje aos 72 anos de idade, ela carrega sobre os ombros o peso da culpa pelo desaparecimento do meu irmão e se apega em suas orações e na sua fé para que nos seus últimos dias de vida tenha a alegria e a felicidade de conviver com ele.
Caso se interessem em me ajudar, por favor, me dêem um retorno escrevendo para o meu e-mail:
Abraços fraternos.
Esmeralda Bandeira
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