Sindicato denuncia nº 1 do Incra ao Ministério Público Federal
O Sinttraf, sindicato que congrega os trabalhadores na agricultura familiar, bateu às portas do MPF (Ministério Público Federal) em Santarém, essa semana, e pediu abertura de investigação contra 3 servidores graúdos da superintendência regional do Incra.
São eles:
1) Luciano Brunet (foto), n° 1 da estatal no oeste do Pará;
2) Ademar Tales, ouvidor agrário, e
3) Mário Rodrigues de Abreu, funcionário do Incra.
O trio é acusado de silenciar com relação à expulsão de 40 famílias de agricultores na vicinal Mutum-Acá, no município de Novo Progresso, ocorrida no início deste mês, por determinação da Justiça e a pedido da família Ronska, que se diz dona das terras.
O Sintraff revelou ao MPF que Brunet, Tales e Abreu, desde o início do litígio, atuaram no caso de forma “parcial”, para favorecer os Ronska. Ao ponto dos dois últimos virarem hóspedes da família em Novo Progresso, por ocasião de vistoria nos 40 lotes de Mutum-Acá.
O próprio laudo da vistoria que embasou a decisão judicial de reintegração de posse, segundo revelou o Sintraff ao MPF, foi confeccionado de modo a favorecer os Ronska.
O sindicato solicitou a imediata abertura de investigação, por parte do MPF, dos fatos, com apuração da responsabilidade civil, criminal e de indenização dos três graúdos do Incra no episódio.
Com informações de Jeso Carneiro
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