Sarney é eleito pela 3ª vez presidente do Senado
José Sarney (PMDB-AP) é o novo presidente do Senado. Ele foi eleito por 49 votos contra 32 do senador Tião Viana (PT-AC) nesta segunda-feira (2), e vai substituir no cargo o senador pelo Rio Grande do Norte Garibaldi Alves, também do PMDB. Aos 78 anos - faz 79 em abril -, Sarney vai comandar pela terceira vez o Senado - os mandatos anteriores foram entre 1995 e 1997 e entre 2003 e 2005. No cargo, Sarney vai administrar um contingente de 7,2 mil funcionários, entre efetivos e em cargo de confiança, e um orçamento anual de R$ 2,7 bilhões, superior ao da cidade de Porto Alegre. A vitória de Sarney pode abalar a base aliada do governo. O senador rompeu um acordo entre o governo e o PMDB, que previa a troca de apoio nas eleições da Câmara e o Senado e que vinha da legislatura anterior.
Em 2007, o PMDB apoiou a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara em troca do apoio do partido na eleição de Garibaldi Alves (PMDB-RN) à presidência do Senado. Com a maior bancada na Câmara e no Senado, o partido resolveu não ceder a vaga pacificamente ao PT. Neste domingo (1º), o ministro José Múcio (Relações Institucionais) relatou a preocupação do governo com a situação. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria pedido “cautela” aos parlamentares aliados sobre o desenrolar da eleição, já que os partidos envolvidos na disputa tanto no Senado quanto na Câmara pertencem ao bloco de sustentação do governo.
Em 2007, o PMDB apoiou a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara em troca do apoio do partido na eleição de Garibaldi Alves (PMDB-RN) à presidência do Senado. Com a maior bancada na Câmara e no Senado, o partido resolveu não ceder a vaga pacificamente ao PT. Neste domingo (1º), o ministro José Múcio (Relações Institucionais) relatou a preocupação do governo com a situação. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria pedido “cautela” aos parlamentares aliados sobre o desenrolar da eleição, já que os partidos envolvidos na disputa tanto no Senado quanto na Câmara pertencem ao bloco de sustentação do governo.
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