Laboratório do Sono começa a funcionar em Porto Trombetas
Começam em março as atividades do Laboratório do Sono do hospital de Porto Trombetas. A fim de melhorar a qualidade de vida e saúde de seus empregados, a Mineração Rio do Norte (MRN) inicia a segunda etapa do seu Programa de Medicina do Sono e Fadiga. As instalações do hospital passaram por adequações físicas e equipamentos de polissonografia foram adquiridos para a realização de exames.
"Antes, só era possível realizarmos esse tipo de exame em Belém. Trouxemos o que há de mais moderno no mercado. Com esse investimento, vamos cuidar do sono de nossos empregados", explica o gerente de Saúde Ocupacional da MRN, Dr. Paulo Mendonça. Atualmente, o sono é uma das principais preocupações da MRN com a saúde de seus empregados, já que a qualidade do sono está diretamente ligada ao desempenho das pessoas quando acordadas. O sono aumenta a possibilidade de erros na operação e é, reconhecidamente, fator de aumento no risco e na gravidade de acidentes. Através do programa, devem ser identificadas e tratadas desordens respiratórias do sono, sonolência diurna, insônia, desordens da neurologia e psiquiatria que afetam o sono.
Em 2008, a MRN passou a usar a luz (fototerapia ou luxterapia) para combater a sonolência no ambiente de trabalho, especialmente com empregados que trabalham em turnos e na operação de máquinas como tratores, locomotivas, escavadeiras e caminhões. A luz inibe a produção de melatonina, hormônio que induz ao sono, produzido à noite. Assim, foram implantadas nessas máquinas lâmpadas com capacidade de 2.000 LUX e baixa emissão ultravioleta, que acendem gradativamente para não ofuscar o operador.
Ainda em 2008, uma enfermaria do hospital recebeu tratamento acústico para a realização de exames polissonográficos - em que o paciente dorme no hospital sendo monitorado através de uma câmera que registra imagens em DVD. A adequação na estrutura foi implementada em parceria com a Pró-Saúde, empresa que administra o hospital de Trombetas. A polissonografia fará parte dos exames periódicos de todos os empregados da empresa.
Também serão realizadas ações de correção nutricional e orientações de adequação das condições no ambiente doméstico (higiene do sono), como, por exemplo, a adequação dos colchões usados para dormir segundo a norma NBR 13579 - que indica a densidade adequada da espuma em relação ao perfil biofísico do usuário. "Não adianta tratar o sono no trabalho, se a pessoa chega em casa e não consegue dormir por causa de barulho, do mofo que causa alergia ou do colchão inadequado", avalia o gerente.
Para boas noites de sono - De acordo com o médico Sérgio Barros, especialista em Medicina do Sono, a privação do sono pode afetar diretamente a saúde das pessoas, aumentando, por exemplo, os níveis açúcar e colesterol no sangue. "Algumas substâncias são produzidas apenas durante o sono, como o hormônio do crescimento e da sensação de saciedade", avalia o especialista, pesquisador do Hospital de Dieu, na França.
Dentre os distúrbios mais comuns, estão a insônia crônica e a apnéia do sono – que tem o ronco como sintoma. "Esse problema é muito mais comum do que se imagina, já que 40% da população ronca". Esse distúrbio pode levar à pressão alta, derrame cerebral e infarto. "Uma pessoa que faz apnéia aumenta em até oito vezes as chances de se envolver em um acidente", ressalta.
Noites mal dormidas alteram também o comportamento e afetam as relações sociais em casa e no trabalho. "Mau humor, irritação e ansiedade são alguns dos sinais", enfatiza. O especialista lembra ainda que bebidas alcoólicas induzem ao sono, mas um sono de má qualidade. A sugestão é não ingerir bebidas alcoólicas nem alimentos de digestão difícil antes de dormir. "Além disso, as pessoas precisam atentar para seu sono. Se você acorda repousado e bem disposto para começar o dia, você dorme bem. Mas se você tem dificuldades para levantar, acorda de mau humor, desejando que fosse feriado para dormir até mais tarde, você pode ter algum problema de sono", avalia Barros.
Sobre Saúde Ocupacional - O conceito de Saúde Ocupacional vai muito além dos aspectos de possíveis doenças causadas pelo trabalho. Aspectos sociais, psicológicos, qualidade das relações no trabalho, segurança institucional e perspectivas de futuro influenciam a saúde no trabalho. Dessa forma, todos os aspectos de relações no trabalho influenciam de maneira direta ou indireta a saúde física e psicológica dos empregados.
Fonte: ASCOM/MRN
"Antes, só era possível realizarmos esse tipo de exame em Belém. Trouxemos o que há de mais moderno no mercado. Com esse investimento, vamos cuidar do sono de nossos empregados", explica o gerente de Saúde Ocupacional da MRN, Dr. Paulo Mendonça. Atualmente, o sono é uma das principais preocupações da MRN com a saúde de seus empregados, já que a qualidade do sono está diretamente ligada ao desempenho das pessoas quando acordadas. O sono aumenta a possibilidade de erros na operação e é, reconhecidamente, fator de aumento no risco e na gravidade de acidentes. Através do programa, devem ser identificadas e tratadas desordens respiratórias do sono, sonolência diurna, insônia, desordens da neurologia e psiquiatria que afetam o sono.
Em 2008, a MRN passou a usar a luz (fototerapia ou luxterapia) para combater a sonolência no ambiente de trabalho, especialmente com empregados que trabalham em turnos e na operação de máquinas como tratores, locomotivas, escavadeiras e caminhões. A luz inibe a produção de melatonina, hormônio que induz ao sono, produzido à noite. Assim, foram implantadas nessas máquinas lâmpadas com capacidade de 2.000 LUX e baixa emissão ultravioleta, que acendem gradativamente para não ofuscar o operador.
Ainda em 2008, uma enfermaria do hospital recebeu tratamento acústico para a realização de exames polissonográficos - em que o paciente dorme no hospital sendo monitorado através de uma câmera que registra imagens em DVD. A adequação na estrutura foi implementada em parceria com a Pró-Saúde, empresa que administra o hospital de Trombetas. A polissonografia fará parte dos exames periódicos de todos os empregados da empresa.
Também serão realizadas ações de correção nutricional e orientações de adequação das condições no ambiente doméstico (higiene do sono), como, por exemplo, a adequação dos colchões usados para dormir segundo a norma NBR 13579 - que indica a densidade adequada da espuma em relação ao perfil biofísico do usuário. "Não adianta tratar o sono no trabalho, se a pessoa chega em casa e não consegue dormir por causa de barulho, do mofo que causa alergia ou do colchão inadequado", avalia o gerente.
Para boas noites de sono - De acordo com o médico Sérgio Barros, especialista em Medicina do Sono, a privação do sono pode afetar diretamente a saúde das pessoas, aumentando, por exemplo, os níveis açúcar e colesterol no sangue. "Algumas substâncias são produzidas apenas durante o sono, como o hormônio do crescimento e da sensação de saciedade", avalia o especialista, pesquisador do Hospital de Dieu, na França.
Dentre os distúrbios mais comuns, estão a insônia crônica e a apnéia do sono – que tem o ronco como sintoma. "Esse problema é muito mais comum do que se imagina, já que 40% da população ronca". Esse distúrbio pode levar à pressão alta, derrame cerebral e infarto. "Uma pessoa que faz apnéia aumenta em até oito vezes as chances de se envolver em um acidente", ressalta.
Noites mal dormidas alteram também o comportamento e afetam as relações sociais em casa e no trabalho. "Mau humor, irritação e ansiedade são alguns dos sinais", enfatiza. O especialista lembra ainda que bebidas alcoólicas induzem ao sono, mas um sono de má qualidade. A sugestão é não ingerir bebidas alcoólicas nem alimentos de digestão difícil antes de dormir. "Além disso, as pessoas precisam atentar para seu sono. Se você acorda repousado e bem disposto para começar o dia, você dorme bem. Mas se você tem dificuldades para levantar, acorda de mau humor, desejando que fosse feriado para dormir até mais tarde, você pode ter algum problema de sono", avalia Barros.
Sobre Saúde Ocupacional - O conceito de Saúde Ocupacional vai muito além dos aspectos de possíveis doenças causadas pelo trabalho. Aspectos sociais, psicológicos, qualidade das relações no trabalho, segurança institucional e perspectivas de futuro influenciam a saúde no trabalho. Dessa forma, todos os aspectos de relações no trabalho influenciam de maneira direta ou indireta a saúde física e psicológica dos empregados.
Fonte: ASCOM/MRN
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